quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sentada na grama, olhando a estrelas, acompanhada pela minha melhor amiga: a solidão. Em algum momento da noite passei a ouvir vozes vindas de sei-lá-onde, que me encheram de lembranças, daquele tempo em que vivia rodeada de pessoas, mas estava tão só quanto agora, observando esse céu.
Para onde foram todos? Porque não retornaram? Tais perguntas surgem na minha cabeça e nunca encontro respostas. Mas não fico triste. Partiram porque quiseram, não porque mandei. Se for pra me abandonar no meio da estrada, prefiro seguir só, me apoiando nas estrelas. Aquelas que, mesmo quando nuvens as tiravam do meu campo de visão, retornavam na noite seguinte. As estrelas, que mesmo mortas, continuam a brilhar, para mostrar que sim, existe um caminho. 

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