segunda-feira, 19 de setembro de 2011

E não irei chorar meu amor, não dá. Você não se foi, ainda está aqui, não vê? Nestas ruas que oferecem novidades, nas vitrines da C&A, eu te vejo nas boutiques, no rosto das modelos, que a tua beleza não conseguem estampar. Te vejo nos meus ataques a geladeira, reclamando dos meus jeitos, das minhas manias de tanto falar. Desse teu amor que nunca chega na hora, que sempre esquece de me amar. Dos teus laços, dos teus engasgos, dos nossos abraços em laços, que eu quero tanto retornar. Te desenho menina, nos cantos das páginas, nos meus pedidos de namoro, nos meus desejos de ano-novo, paz e você, que virou definição te amor. Gosto tanto de você. Te ouço reclamar, dos teus planos de viajar, dos teus eternos não me deixe, e não te deixo, não te esqueço gritar: Nunca vou te deixar. Mas deixou, levou tantas coisas e esqueceu de retornar. Te vejo, te leio na caixa de entrada, nos meus dias de ressaca, quando grito, e desejo simplesmente desistir. Por ti. Por mim, por você não ter ido, e ter me deixado no canto, e fico pedindo, com lágrimas baixinhas, que querem gritar: Vai menina, vai. Saí de mim. Não me faça chorar mais…

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