segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um telefonema ...


- Alô ?! (bocejo)… pode falar.

- “Lembra-se de mim? de nós? deixa eu refrescar sua memória - “eu jamais irei te deixar” - Agora eu se que você se lembra. Eu liguei só agora depois de muito tempo pra ouvir sua voz por alguns instantes, precisava saber como você estava, eu sei que não tenho esse direito, de ligar, de perguntar, de falar como se ainda existisse o “nós”. Sei que fui embora, sei que fiz promessas, sei que quebrei todas de uma vez só, sei que destrui seu coração e tudo de bom que ainda tinha nele, sei que você deve estar me odiando, segurando as lágrimas talvez, sorrindo por me escutar? eu sei que você também ama minha voz, sei que ainda pensa em mim todas as noites, que ainda lembra-se dos nosso momentos juntos, e que ainda dorme do lado direito da cama, pois eu sempre dormia do outro. Lembro-me do seu sorriso, do seu perfume tão suave e doce, lembro-me de tudo, dos nossos dias em casa, de quando não lavantava-mos da cama e ficava-mos lá, deitados o dia inteiro… Preciso ir, sei que você não dirá nada, sei que não me quer por perto, mas eu precisava ligar uma ultima vez, fica bem, se cuida, use a cama inteira, jogue fora nossos retratos, me exclua de todos seus contatos, faça isso. Pois do seu coração, desse eu sei que eu jamais sairei…”

- Fim da ligação

- Com os olhos cheios de lágrimas e um sorriso no rosto, ela diz -“Pois do seu coração, desse eu sei que eu jamais sairei”… Disso ele tem razão.

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