sexta-feira, 25 de novembro de 2011


“Ao olhar para mim mesma, vejo pensamentos soltos que quero esquecer. Em meus olhos, vejo a tristeza de uma garotinha recém crescida, com medo do mundo, com medo do final do ano, levando embora coisas, das quais não quero me desfazer. Em minha boca, vejo palavras que gostariam de sair, mas que continuam intactas, tornando-se parte do meu ser. Ao sentir meu cabelo, sinto fragrâncias esquecidas, com seus rostos e aromas cor-de-chocolate, morangos e chantili. Me olho e vejo que me tornei a metade de mim mesma, exausta, fraca e definitivamente esquecida. Por aqueles que já se foram. Por aqueles que não voltam mais.“

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