sexta-feira, 25 de novembro de 2011



E quando ele foi estúpido com o garçom e eu achei lindo, comecei a duvidar que realmente era amor. Tentei bancar a boa menina e corrigí-lo, mas aquele olhar e aquele sorriso me manipulavam completamente e eu acabei cedendo. Eu sabia que sair para jantar não seria uma boa ideia, não sou dessas meninas que são comportadas comendo. Eu nunca fiz aulas de etiqueta e eu me atrapalho toda com essas comidas complicadas. E ele sabia disso. Mas sabia também que eu não recusaria um encontro.
- Amor, você quer ajuda para comer?
- Não, idiota, eu tô conseguindo.
- Não, não está.
Por que ele tinha que sorrir de um jeito tão envolvente?
- Eu vou conseguir, ok.
- Você fica linda brava, sabia?
E antes que eu pudesse pensar em responder, ele me beijou.
- Chegamos, quer entrar?
- Não, vou ficar aqui fora passando frio, paixão.
Era de noite, estava frio e nós estávamos tendo um encontro. Ele me convidou para entrar. Sexo.
- Desculpa a bagunça.
Eu não me importava com a bagunça. O apartamento pequeno no centro da cidade era aconchegante. Eu o beijei. Ele continuou. Deixei que ele conduzisse o beijo e me levasse para outro cômodo de sua casa. Uma cama. Roupas no chão.

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