sexta-feira, 25 de novembro de 2011


Esses dias vieram me perguntar o que tu era meu e eu tive que parar para pensar. Fiquei com saudade daquela época que perguntavam se nós eramos amigos ou namorados e respondi: nada. Sabe o quanto isso doeu? Dizer que você não é mais meu, lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir e saber que isso nunca mais vai acontecer. Eu só queria entender. Eu só queria respostas para todas essas perguntas. Por que você se foi? O que eu fiz de errado? Por que você não volta? Esse outro alguém te faz sorrir como um dia eu fiz? Você realmente está feliz ou é só orgulho? E todo esse tempo que eu tento fingir que nada entre nós aconteceu é tão em vão, porque quanto mais eu me forço para esquecer, mais eu lembro. Aí dói. Eu não consigo acreditar em tudo isso; mesmo que uma parte de mim fale: oi, idiota, para de sofrer e vai se importar com alguém que também se importa, eu insisto em lembrar de quem? De você. De você que de um dia para o outro, esqueceu que eu existia. Tenho muita vontade de me arriscar, de correr atrás, de pedir explicações, mas eu tenho muito medo. Medo de sei lá, estragar as coisas mais ainda, se é que isso é possível. Porque, acredite, eu ainda me importo. Tento relembrar apenas as partes boas, as lembranças que me fizeram sorrir… Ia ser bem mais fácil acreditar que tudo foi uma mentira e seguir em frente, mas eu sempre insisto em ir pelo caminho mais longo e complicado. Dói mais. Mas ao mesmo tempo é melhor. Não me faz pensar que eu fui enganada. Eu não sei. Não sei mais o que eu faço para ter você de volta. Não sei por onde começar a arrumar toda essa bagunça que você fez dentro de mim. Tento viver como se você não existisse, mas meu coração sabe que você ainda está aqui.

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