domingo, 20 de novembro de 2011

” - Pequena menina frágil aquela ali “, já diziam as pessoas. Fazem mais de 5 anos que me tornei a pessoa que sou hoje. Por opção ? talvez. Digo que foi mais por obrigação. Me obrigaram a crescer, a suportar as quedas e seus abismos. Me colocaram em caminhos no qual só tinha espaço para uma, e apenas eu tive que percorrer aquilo sozinha. Sem ninguém do meu lado me acompanhando, sem ninguém em minha frente aguardando minha chegada e sem ninguém atrás de mim observando minha partida. “-Deve ter sido difícil, menina” você deve estar pensando… Posso ser sincera ? E foi. Coisa estranha essa estrada do viver… possui buracos que nos fazem ter mais dificuldade para percorrer o seu caminho. Mas eu percorri, sem olhar para trás e sem olhar para os lados, sem me preocupar se na próxima direita haveria um atalho ou uma emboscada. E foi assim que cresci. Ignorando as coisas que me falam e que impõe, ignorando o que pensam e o que acham. “Mas quem sou eu pra dizer que viver é díficil, já que minha vida está em pleno começo”. É, nunca se sabe o dia de amanhã, pequena. Afinal, quem irá me garantir que o final não possui um arco-íris ? ou talvez o final tenha (mais) uma queda, nunca se sabe (…) Mas uma coisa é certa: Eu cresci. E cresci sem medo do que estava por vir, sem arrependimento das coisas que deixei para trás, sem planejamentos para um futuro próximo. “mas deixa a vida me levar” E deixo com muito prazer. Até por que, de tantas quedas, hoje sei derrubar e me reeguer também. Então vou sorrindo por aí, sem dívidas ou compromissos, não ligando para as pessoas que me interromperem, ignorando as que me querem mal, e suportando as que me querem infeliz. Por que pra ser feliz garota, ah, isso só depende de você.

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