domingo, 20 de novembro de 2011


Sei lá… Eu acho que eu realmente devia nunca ter corrido atrás. Devia não ter passado por cima do meu orgulho todas aquelas vezes na intenção de fazer com que ficássemos bem, sabe? Eu queria não me importar, queria não dar a mínima pra você. Pena que não consigo. É só que talvez assim você teria motivos de verdade pra falar tudo isso, me entende? Só assim você poderia usar e abusar dessas tuas palavras. Não sei se dói mais porque eu sei que é mentira, ou porque eu tenho consciência de que nunca faria isso contigo. Digo… Dizer essas coisas sem pensar nas consequências. Queria que soubesse que eu nunca agiria do jeito que está agindo. Tão imprudente, inconsequente; tão “nem aí” pra como eu vou me sentir quando ouvir. Acho que é porque me importo mais com você do que comigo, e me esqueço que isso tá errado. Parece que meu amor-próprio vai embora toda vez que o assunto é você. Isso é um saco, sinceramente. Principalmente porque sei que não é recíproco… Mas é assim mesmo, né? É assim que a gente aprende. É assim que a gente enxerga como as coisas são de verdade, por mais que eu não quisesse que elas tomassem esse rumo. Um dia eu tomo jeito, prometo. Um dia eu vou aprender a não dar valor pra quem não me dá de volta. Um dia. Deixa comigo. 

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