segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


“Devagar, menina. Não corre muito. Ande cautelosamente. Calma. Estou vendo algo ali. Me parece decepção. Não se aproxime! Não, volta! Viu, eu te avisei! Falei para não ir, e você foi. Mas vamos seguir em frente agora. Olha, me parece bom. Arrisca. Não, também não é demais. Cuidado com o que vem a frente, tem cara de ser amor. Cuidado. Viu, eu te disse. Mas continua arriscando. Parece que vai dar certo. Esquece o que eu disse, não vai. Para de correr atrás! Deixa que venha atrás de você agora. Já não cansou não? Para com isso! Já pedi! Vai se machucar outra vez, menina estúpida. Não ouve o coração não! Sei que ele tá mandando você fazer essas coisas absurdas por amor, mas não faça! Você quer me ouvir por favor? Me escuta! Não faça isso! Viu idiota, eu te disse pra não fazer. Como sempre. Por que não me escuta? Por que não segue a razão? Depois fica botando a culpa nele. A culpa é sua! Você que se ilude demais, corre atrás demais, se apaixona demais. Chega de intensidade! Quanto mais sentimento, maior é a dor. Ô menina burra”

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