sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


“E aí você perde o sono as 2:13 da manhã achando que as coisas vão começar a dar certo. Você repensa sobre a falta de comunicação, o ciúmes, a convivência, a falta, a necessidade. Você se vê presa dentro de um milhão de problemas que te fazem querer desistir. Às vezes tão cedo, ou tão tarde, as coisas só deveriam começar a dar certo  e você perde o sono em algumas madrugadas desejando que isso realmente acontecesse. Esperando alguém voltar, bater a porta e dizer que algumas coisas valem a pena até mesmo sem acontecer, só por tentar. O medo te faz enxergar poucas possibilidades, te impede, te segura, te repuxa e você se vê dentro de um pesadelo que não deixa as pessoas entrarem. Você enjoa dos gostos, do tempo, do excesso de decepções, das coleções velhas e antigas e se propõe a passar uma borracha por tudo, mas nada resolve. Você entende que já sofreu demais, quebrou a cara demais e as pessoas não sabem como consertar isso. Nem você mesma sabe. E aí seu mundo se fecha por si só, dentro desse espaço onde ninguém mais entra. Você acaba afastando todo mundo e se encontrando meio perdida em si, totalmente perdida em tudo.”

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