segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


“E do nada, eu sinto vontade de sentir um abraço sincero. Daqueles de proteção. De carinho, e que venha sem eu pedir. Do nada dá uma vontade de sentir alguém me protegendo das coisas que me dão medo, do que me deixa triste. Ás vezes dá vontade de ouvir um eu te amo, assim, vindo derrepente. Dá vontade de ter alguém me ligando antes de dormir, só pra falar um “boa noite”, que seja. Do nada bate uma vontade de ser importante. Bate uma vontade de ouvir um “eu estava com saudades.” De alguém pra notar a minha ausência, notar quando eu me isolo das pessoas, e vim atrás de mim perguntando o que eu tenho, o porque de estar só. Do nada, bate uma vontade de deitar no colo de alguém, e só ficar alí, sem falar nada. Só sentir um carinho, e sentir um pouco de preocupação. Ás vezes eu queria só um abraço apertado pra me aliviar dessa solidão, aqui dentro de mim. Do nada, eu tenho vontade de querer fugir, andar por aí. Mas não queria ir só, queria ter alguém pra falar: Calma, eu vou com você.”

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