sábado, 10 de dezembro de 2011


E todos os dias ela levantava, toda esperançosa de que o dia anterior não havia passado de um mero “pesadelo real”. Levantava cheia de vontade de viver coisas novas e felizes, por um momento até se encontra feliz de verdade, tudo aquilo que a assolou dias antes simplesmente deixou de existir em sua mente. Mas como de costume, o dia há de passar, coisas inesperadas estão por vir e ela nem sabe, simplesmente se deixou levar por aqueles momentos feliz, horas talvez, mas foi feliz. Momentos antes da meia-noite, tudo parecia terminar bem, o dia realmente tinha trazido uma jazida de flores pra sua vida, deitou até feliz; uma ligação às 23:57h, umas três palavras ditas, foi o suficiente pra que toda aquela felicidade, não costumeira do dia, partisse de seu coração e voasse pra bem longe, foi o suficiente pra que o morro de felicidade que havia sido criado por ela mesma viesse a desmoronar sobre si. Mas já era coisa costumeira essa ilusão diodita felicitat que sempre esvaía no findar do dia.

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