sábado, 17 de dezembro de 2011


Ela é como uma garota qualquer. Acorda de mau-humor, com o cabelo bagunçado e tem preguiça de se levantar. Prefere chuva, mas não quer dizer que o Sol não a agrade. Ela tem olhos grandes, se comunica bem, mas vez ou outra a vergonha toma conta do seu rosto, do seus sentidos e do seu coração. Ela sabe amar, sabe cuidar, sabe querer. Mas ela, hoje, aprendeu também a ignorar, não se importar. Ela já foi julgada, já julgou. Já teve medo, já andou de bicicleta, brincou de boneca, teve uma infância que talvez agrade, mas que faça falta. Ela já teve medo, aliás, ainda tem. Todo mundo tem. Ela já caiu, já se levantou. Já teve esperança, lutou para não ter que desistir. Mas quer saber o mais importante? Hoje ela é a garota que aos olhos de qualquer pessoa, pode não mudar nada. Mas ela mudou. Mudou o seu próprio mundo. 

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