sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


Escrevo repetidas vezes e apago. Nada sai como eu quero e parece até que me falta inspiração. São esses excessos que me tolhem a vontade de colocar em palavras. Não consigo pensar em nada melhor para fazer, do que me deixar desaguar na minha maior tristeza. Então espero um meio termo, que me permita sentir com clareza as palavras que passo para o papel. É como se a vida tivesse perdido a graça, as coisas param de fazer sentido de repente. Os dias são tediosos e as noites são longas. Ando de um lado para o outro e pareço não sair do lugar. Perco-me admirando o nada, querendo de algum jeito achar inspiração, mas só me deparo com um vazio persistente. E se ao cair de uma tarde qualquer a vida persistir em me manter nessa estranha solidão, hei de com fé esperar o nascer de um novo dia.

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