“Não seríamos o casal perfeito. Muito pelo contrário, nos odiaríamos. Porque saberíamos que amar em segredo seria bem mais gostoso. Não iríamos discutir a cor do quarto ou a posição em que a cama deveria ficar, ao invés disso iríamos fazer compras no supermercado e encher o armário da minha casa de doce. Você implicaria com meu pai, por achar que ele não gosta de você e eu teria anseio da sua mãe, por pensar que ela ainda tem ciúmes de mim. Andaríamos a noite, em uma praça perto da minha casa e você seguraria a minha cintura, não a minha mão. Você teria ciúmes das pessoas que me olhassem mais depois sorriria comigo da sua cara de bravo. Enjoaríamos dos filmes que assistiríamos 2 ou 3 vezes por não termos mais opções. Mentiríamos para os nossos pais, bem de vez em quando, e fugiríamos para alguma sorveteria tarde da noite. Você não ia ser nada romântico e não ia dar sorvete na minha boca. Você iria é sujar meu rosto inteiro e depois rir da minha cara, e eu reclamaria por sujar meu cabelo. Eu teria ciúmes das suas amigas e você dos meus amigos. Mas esconderíamos, apesar de inútil. Em alguns dias eu levantaria da cama e iria gritar com você. Desligaria o celular, me trancaria no quarto e pediria pra minha mãe dizer que eu morri. E no dia seguinte, eu iria levantar e ir até sua casa, bateria na porta e te acordaria bem cedo, com um beijo na testa. Eu deitaria com você na sua cama e ficaria bagunçando seu cabelo amarrotado. Nós passaríamos alguns dias da semana distantes fisicamente, porque teríamos que estudar. E nos fins de semana, eu ligaria pra você e combinaria tudo o que iríamos fazer. Metade dos planos não dariam certo. Nós inventaríamos os programas mais engraçados para fazer. Você me chamaria de apelidos dos quais me irritassem e eu faria questão de inventar outros pra você. Curtiríamos um com a cara do outro no fim da tarde e iríamos reclamar juntos do domingo entediante. Eu te faria experimentar todas as minhas paixões e você faria minhas vontades depois que eu insistisse muito. Iríamos no cinema assistir aquele filme de ação que você tanto ama e eu não entenderia muito o que haveria de interessante ali. Depois te compreenderia. Você não elogiaria minhas roupas novas, nem meu corte de cabelo, mas eu iria ruborizar quando você elogiasse meu sorriso. E isso me deixaria muito feliz. Você seria super-protetor e eu não iria me declarar todos os dias pra você. Mas você saberia muito bem o quanto eu precisaria de você por perto. Não diríamos “eu te amo” a cada amanhecer, mas você me levaria para jantar algumas vezes no mês e me faria sorrir. Seríamos o típico casal ”tem tudo pra dar errado”, mas daríamos certo. Ficaríamos juntos. Eu te olharia de longe e sorriria das palhaçadas que você sempre adoraria fazer. Seria perfeito. É, seria.“
Apaixonada pelos meus amigos, amo ouvir as pessoas mas também gosto de falar, pensativa talvez até demais, louca por música. É, não gosto de me definir. Apenas uma adolescente talvez fora dos padrões que foram impostos, paraibana, não muito boa com palavras, e é só.
sábado, 17 de dezembro de 2011
“Não seríamos o casal perfeito. Muito pelo contrário, nos odiaríamos. Porque saberíamos que amar em segredo seria bem mais gostoso. Não iríamos discutir a cor do quarto ou a posição em que a cama deveria ficar, ao invés disso iríamos fazer compras no supermercado e encher o armário da minha casa de doce. Você implicaria com meu pai, por achar que ele não gosta de você e eu teria anseio da sua mãe, por pensar que ela ainda tem ciúmes de mim. Andaríamos a noite, em uma praça perto da minha casa e você seguraria a minha cintura, não a minha mão. Você teria ciúmes das pessoas que me olhassem mais depois sorriria comigo da sua cara de bravo. Enjoaríamos dos filmes que assistiríamos 2 ou 3 vezes por não termos mais opções. Mentiríamos para os nossos pais, bem de vez em quando, e fugiríamos para alguma sorveteria tarde da noite. Você não ia ser nada romântico e não ia dar sorvete na minha boca. Você iria é sujar meu rosto inteiro e depois rir da minha cara, e eu reclamaria por sujar meu cabelo. Eu teria ciúmes das suas amigas e você dos meus amigos. Mas esconderíamos, apesar de inútil. Em alguns dias eu levantaria da cama e iria gritar com você. Desligaria o celular, me trancaria no quarto e pediria pra minha mãe dizer que eu morri. E no dia seguinte, eu iria levantar e ir até sua casa, bateria na porta e te acordaria bem cedo, com um beijo na testa. Eu deitaria com você na sua cama e ficaria bagunçando seu cabelo amarrotado. Nós passaríamos alguns dias da semana distantes fisicamente, porque teríamos que estudar. E nos fins de semana, eu ligaria pra você e combinaria tudo o que iríamos fazer. Metade dos planos não dariam certo. Nós inventaríamos os programas mais engraçados para fazer. Você me chamaria de apelidos dos quais me irritassem e eu faria questão de inventar outros pra você. Curtiríamos um com a cara do outro no fim da tarde e iríamos reclamar juntos do domingo entediante. Eu te faria experimentar todas as minhas paixões e você faria minhas vontades depois que eu insistisse muito. Iríamos no cinema assistir aquele filme de ação que você tanto ama e eu não entenderia muito o que haveria de interessante ali. Depois te compreenderia. Você não elogiaria minhas roupas novas, nem meu corte de cabelo, mas eu iria ruborizar quando você elogiasse meu sorriso. E isso me deixaria muito feliz. Você seria super-protetor e eu não iria me declarar todos os dias pra você. Mas você saberia muito bem o quanto eu precisaria de você por perto. Não diríamos “eu te amo” a cada amanhecer, mas você me levaria para jantar algumas vezes no mês e me faria sorrir. Seríamos o típico casal ”tem tudo pra dar errado”, mas daríamos certo. Ficaríamos juntos. Eu te olharia de longe e sorriria das palhaçadas que você sempre adoraria fazer. Seria perfeito. É, seria.“
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