sábado, 17 de dezembro de 2011


Não sou o tipo de filha que os pais se orgulham de apresentar aos amigos, não sou daquelas que os pais podem passar horas falando das “vitórias”, das notas altas ou das inúmeras realizações. Sou aquele tipo de filha que os pais tem que ficar corrigindo de cinco em cinco minutos, que vive a base de castigos e reclamações das “autoridades”. Se alguém fosse me descrever em uma palavra, provavelmente, ela seria rebelde. Sou daquele tipo de garota que se envolve em muitas brigas, que fala muitos palavrões, que não se importa com regras ou limitações. Não sou simpática com qualquer um e muitos me consideram grossa, mas também posso ser a mais doce garota que possa conhecer. As pessoas me consideram uma incognita, daquelas mais difíceis de resolver — se não impossível. Gosto de me sentir bonita, mas passo longe de ser vaidadosa, prefiro usar um tênis surrado e roupas confortáveis a salto alto e vestidos curtos e apertados. Gosto de bandas antigas e de coisas que muitos consideram estranhas. Não engulo desaforos e não meço minhas palavras ou brincadeiras. Faço coisas “erradas”, adoro ler livros e viver aos extremos. Bem, essa sou eu, um exemplo perfeito do que não ser.

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