segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


“Nosso amor não precisa ser comum. Poderia ser diferente dos outros. Sem essa coisa de casais clichês. Eu quero um amor totalmente diferente desses de filmes de romance, onde tudo é perfeito. Nosso amor poderia ser uma comédia romântica, sabe? Onde irá haver vários obstáculos, mas no meio disso tudo, sempre vai haver risadas, e mais risadas. Nós dois poderíamos ser aqueles casais atrapalhados. Um daqueles casais que não ligam muito pra opinião alheia. Eu quero ser um casal onde irá ter brigas por coisas bobas, e no final, a gente irá se beijar e cair no sofá dando gargalhadas. Poderíamos brincar feitas duas crianças, e depois discutir sobre a nossa relação. Nós dois íamos sair por ai, sem ter hora pra volta. Encheríamos os nossos armários da cozinha de besteiras. Você iria ameaçar de me pegar, e eu sairia correndo. Depois pularia nas suas costas, e você correria bem rápido. Eu gritaria, pedindo pra você parar, e você só pra me irritar, correria mais. Chegaríamos à nossa casa, em uma noite de sexta-feira, e íamos pedir uma pizza. E depois assistir um filme juntos. Pegaria na sua mão, e sussurrava no seu ouvido palavras carinhosas, só pra te ver sorrindo. Começaria a mexer no seu cabelo, e falar bem baixinho o quanto você me irrita. Acordaríamos bem tarde, sem ligar pra nada. Não preciso de café da manhã na cama, só iria querer ver alguém me acordando com um sorriso no rosto, e falar que estava ali a alguns minutos, só pra poder me ver dormindo. E ficar alisando o meu rosto. Eu não quero um amor perfeito, onde não vai haver brigas, e nem desentendimentos. Um amor assim, não teria graça nenhuma. Eu quero um amor onde a gente irá discutir pelas coisas mais bobas, mas depois iríamos nos abraçar bem forte, e não soltar mais. Depois iríamos um olhar pra cara do outro, e começar a rir por ficar discutindo por uma coisa tão boba. Eu queria um amor cheio de defeitos. Daqueles casais onde tudo se irritavam, sabe? Um irritava o outro, fazendo cócegas e o outro mordendo o nariz. Nosso amor não precisaria ser perfeito, bastaria ser verdadeiro.”

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