sábado, 17 de dezembro de 2011


Prometo ficar quieta, em silêncio. Prometo sorrir quando devo, prometo não chorar. Eu prometo não ouvir músicas, não respirar devagar. Eu prometo continuar caminhando, devagar dessa vez. Eu prometo dormir cedo. Eu prometo que… que eu não deveria prometer nada, mas vou prometer. Eu prometo que nada nascerá de novo. Que pouco a pouco morreu. Eu prometo que se mudar, vai mudar para o externo, ou interno. Que exposição não vai haver. Eu prometo que mágoa eu já guardei, que angústia eu já engoli. Eu prometo que tudo deixará de fazer sentido. Eu prometo ficar longe do que causar dor. Eu prometo que morreu. Morreu aquela pequena garotinha.

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