segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


“Tô cansada disso tudo. De ti já cansei há tempos. Mas tô cansada dessa tua fixação em minha mente. Cansada desses meus olhos te fitando, dessa minha boca querendo a tua. Eu tô cansada de pensar que as coisas ainda permanecem as mesmas, quando na verdade elas já estão mais que mudadas. Tô cansada do teu sorriso ao longe, cansada dos teus braços envolvendo outra. Tô cansada dessa dependência que esqueci de esquecer quando prometi esquecer você. A tua presença tá lá no passado, mas por que eu sinto como se estivesse no presente? E no futuro? E em tudo? Não me parece que foi embora. Não me parece que tá distante, ou talvez eu só não queira enxergar. Não queira encarar a realidade de uma vez por todas. Perceber que você já não tá mais aqui; que foi embora e não pretende voltar. Chegar à conclusão de que a última coisa que você vai querer ver são os meus olhos, ainda que eu anseie tanto pelos teus. Eu realmente espero que lá no fundo você ainda lembre de mim. Lembre dos nossos momentos e de como me fazia feliz quando estava por perto. Lembre dos sorriso que fui capaz de pôr em teu rosto e da minha felicidade quando dei conta de que consegui. Espero que lembre dos nossos corações pulsantes, quase que sintonizados. Espero que pelo menos um terço do que sentia por mim ainda esteja vivo. Porque toda a nossa história ainda é a minha história. As minhas lembranças. A minha vida. E o nosso amor virou meu. Por mais que eu negue nas poucas vezes que nos falamos. É que eu sou assim mesmo, você sabe. Gosto da complicação e dessa “incógnita” que estabeleci em mim. É o meu jeito. E você costumava gostar também. Lembra?“

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