sábado, 17 de dezembro de 2011

Vívido e intenso, duas palavras que caracterizam nobremente este sentimento crescente em meu peito. Esse amor nos faz imaginar seu cheiro, seu modo de andar, de agir frente a frente. Esse amor é nos convida a adentrar nossa imaginação e coração de uma maneira jamais experimentada antes. Amor sincero, amor de verdade… Amamos sem precisar olhar nos olhos, amamos sem precisar conhecer cada detalhe do rosto. Amamos sem o rosto, na verdade. Não amamos pelo exterior, e sim pelo interior… Amamos pelo que vemos de bom nas outras pessoas, coisas que elas muitas vezes escondem do “mundo real” por medo. Chamam nosso mundo de falso, irreal… Mas todos são mais sinceros com relação a eles mesmos no nosso mundo; isso o torna mais real, não irreal. O sentimento, embora estranho, embora esquisito - pois não há o abraço, o carinho, o contato - é verdadeiro, embora esse amor possa te machucar às vezes; você nunca sabe onde a pessoa está ou se está pensando em você. Não pode tê-la ao seu lado nos momentos difíceis ou nos momentos felizes. Mas, ainda assim, amamos com consciência da alma. Amamos com consciência dos defeitos. Amamos com consciência… Isso já não torna o amor a distância um possibilitador de amor sincero? Amar pelo interior, não pela pele. Amar pelo som da risada, não pelo modo como seu rosto é quando você ri. Amar, enfim, de verdade: Completamente.

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