Cansei dessa coisa de tentar encontrar inspiração pra tudo. Quer saber uma verdade? A gente nunca consegue escrever tudo que a gente tá sentindo. A gente só escreve o que nos convêm, o que nos agrada, o que parece ser aceitável. Essa coisa esquisita aí dentro da gente, sabe? Continua. Sem ser escrita, até porque, a gente tenta por tudo no papel, tenta esforçar nas palavras, e no fim, não sai nem metade dos nossos sentimentos. A gente procura as melhores palavras, nos melhores dicionários, mas continua do mesmo jeito: inconcluído, incerto, desfeito, confuso, inconcreto. E cá entre nós, esses sentimentos são um tanto quanto complicados, não é? Como diz aquele velho trocadilho clichê “só sabe a dor em quem a sente.” E pode apostar, é verdade. Isso de tentar por tudo pra fora é um saco, não é mesmo? E pior, dói mais que o suportável, nos sufoca, nos mantém presa nas entrelinhas. É medíocre, e seja a ser estúpido, tentar juntar tudo, todos os pedaçinhos estilhaçados dentro da gente, e por no papel. Vamos cair na real, a gente não consegue. Nós somos burros, hipócritas por pensar que é tão fácil assim quanto parece, escrever esses tumultos que só a gente sabe, que tem na gente. Pois bem, só nós entendemos, então, porque insistimos nisso? Vamos parar de acreditar um pouco menos nas escritas alheias, e acreditar um pouco mais nos nossos sentimentos, porque eles sim, valem a pena. Digo, desiste. Desiste de tentar tirar esse peso de ti, escrevendo o que parece te fazer bem, o que na verdade não muda nada, o faz mudar essas nossas complicações insensatas, é a gente mesmo. E quer saber? Quer saber mesmo? É melhor assim. Ninguém precisa saber o que passa dentro da gente.
Apaixonada pelos meus amigos, amo ouvir as pessoas mas também gosto de falar, pensativa talvez até demais, louca por música. É, não gosto de me definir. Apenas uma adolescente talvez fora dos padrões que foram impostos, paraibana, não muito boa com palavras, e é só.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Cansei dessa coisa de tentar encontrar inspiração pra tudo. Quer saber uma verdade? A gente nunca consegue escrever tudo que a gente tá sentindo. A gente só escreve o que nos convêm, o que nos agrada, o que parece ser aceitável. Essa coisa esquisita aí dentro da gente, sabe? Continua. Sem ser escrita, até porque, a gente tenta por tudo no papel, tenta esforçar nas palavras, e no fim, não sai nem metade dos nossos sentimentos. A gente procura as melhores palavras, nos melhores dicionários, mas continua do mesmo jeito: inconcluído, incerto, desfeito, confuso, inconcreto. E cá entre nós, esses sentimentos são um tanto quanto complicados, não é? Como diz aquele velho trocadilho clichê “só sabe a dor em quem a sente.” E pode apostar, é verdade. Isso de tentar por tudo pra fora é um saco, não é mesmo? E pior, dói mais que o suportável, nos sufoca, nos mantém presa nas entrelinhas. É medíocre, e seja a ser estúpido, tentar juntar tudo, todos os pedaçinhos estilhaçados dentro da gente, e por no papel. Vamos cair na real, a gente não consegue. Nós somos burros, hipócritas por pensar que é tão fácil assim quanto parece, escrever esses tumultos que só a gente sabe, que tem na gente. Pois bem, só nós entendemos, então, porque insistimos nisso? Vamos parar de acreditar um pouco menos nas escritas alheias, e acreditar um pouco mais nos nossos sentimentos, porque eles sim, valem a pena. Digo, desiste. Desiste de tentar tirar esse peso de ti, escrevendo o que parece te fazer bem, o que na verdade não muda nada, o faz mudar essas nossas complicações insensatas, é a gente mesmo. E quer saber? Quer saber mesmo? É melhor assim. Ninguém precisa saber o que passa dentro da gente.
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