quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


Ela era fria; ele era quente. Deve ser por isso que os dois se completavam… ah, tão opostos. Não podia dar certo. Eles eram idiotas, dois idiotas apaixonados… Que no final acabaram se fodendo, um do lado de cá, outro do lado de lá; haviam danos irreparáveis, o coração deles nunca mais amariam do mesmo jeito, até por que eu duvido que eles fossem encontrar alguém certo, não que eles fossem… Pelo contrário, mas eles eram perfeitos um pro outro, como as pessoas diziam. Tão fria, conseguiria viver sem o calor dele? […] Ele pensava nela todos os dias, ardia; Ele nunca tinha sentindo aquilo, ele nunca havia amado… Ele era tão dela, tanto quanto ela era dele. Ele lembrava do sorriso dela, ah […] que sorriso, aquele sorriso que um dia fora dele. Ela era sua pequena. Acho que no fundo, sempre seria. Eles haviam se pertencidos; não mais. Ela tão fria agora se derretia, queimava de tanto que sentia falta dele. Não, machucava demais pensar que ela nunca mais sentiria ele daquele modo. Ela ainda era dele, tão dele; merda. Mas agora já era tarde demais… Eles sabiam, nunca daria certo. Mas houve amor, e há até hoje, lá no fundo; mesmo eles dizendo que não. Mas como todo romance que se preze, eles não tiveram um final feliz. Dois idiotas, não podia dar certo. 

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