Madrugada fria, escura e sombria. Já não conseguia mais fechar os olhos, coração apertado, sentia falta do que havia partido, mas ainda permanecia presente nas lembranças. As lágrimas insistiam em cair, e por mais que eu tentasse fazê-las parar, nada era capaz de cessá-las. As horas pareciam não passar, e a dor da saudade só aumentava sussurros, gemidos e lágrimas, permaneci assim por longas e duras horas. Sentada naquela velha poltrona, peguei a caixa onde guardava tudo o que dizia respeito a “nós”, e fiz o que era o certo me desapeguei de tudo aquilo. Dentro da caixa coloquei toda dor e sofrimento que esse amor me causava. As lágrimas já não eram tão intensas e o coração partido que tanto sangrava e sofria havia petrificado. Enxugando as lágrimas que ainda desciam em meu rosto, levantei-me da velha e aconchegante poltrona decidida a esquecer de tudo aquilo. Fui até a praia, e sentei sobre a areia fria o mar chamava pelo meu nome e a vontade de me jogar e mergulhar naquela água agitada era grande. Levantei com a caixa nas mãos, caminhei até a beira onde o agito das águas era ainda mais intenso e joguei a caixa das lembranças. Sim, joguei. Mas havia um porém eu havia jogado na esperança de que as ondas à trouxessem de volta, pois ao mesmo tempo que eu queria me desapegar, eu necessitava de tudo aquilo presente em minha vida. O tempo passou, e as ondas ainda tomam conta daquela caixa, e eu ainda permaneço aqui esperando ela voltar.
Apaixonada pelos meus amigos, amo ouvir as pessoas mas também gosto de falar, pensativa talvez até demais, louca por música. É, não gosto de me definir. Apenas uma adolescente talvez fora dos padrões que foram impostos, paraibana, não muito boa com palavras, e é só.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Madrugada fria, escura e sombria. Já não conseguia mais fechar os olhos, coração apertado, sentia falta do que havia partido, mas ainda permanecia presente nas lembranças. As lágrimas insistiam em cair, e por mais que eu tentasse fazê-las parar, nada era capaz de cessá-las. As horas pareciam não passar, e a dor da saudade só aumentava sussurros, gemidos e lágrimas, permaneci assim por longas e duras horas. Sentada naquela velha poltrona, peguei a caixa onde guardava tudo o que dizia respeito a “nós”, e fiz o que era o certo me desapeguei de tudo aquilo. Dentro da caixa coloquei toda dor e sofrimento que esse amor me causava. As lágrimas já não eram tão intensas e o coração partido que tanto sangrava e sofria havia petrificado. Enxugando as lágrimas que ainda desciam em meu rosto, levantei-me da velha e aconchegante poltrona decidida a esquecer de tudo aquilo. Fui até a praia, e sentei sobre a areia fria o mar chamava pelo meu nome e a vontade de me jogar e mergulhar naquela água agitada era grande. Levantei com a caixa nas mãos, caminhei até a beira onde o agito das águas era ainda mais intenso e joguei a caixa das lembranças. Sim, joguei. Mas havia um porém eu havia jogado na esperança de que as ondas à trouxessem de volta, pois ao mesmo tempo que eu queria me desapegar, eu necessitava de tudo aquilo presente em minha vida. O tempo passou, e as ondas ainda tomam conta daquela caixa, e eu ainda permaneço aqui esperando ela voltar.
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