quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

“Mas eu já lhe amei de tantos modos querido, sem reservas; sem precauções. Amei você quando tu acordavas de manha com seus cabelos encaracolados todo desgrenhado; amei você quando a sua barba mal feita tocava em minha pele ferozmente; amei você quando tu acordavas com o mau humor desgraçado; amei você quando tu batias a porta em minha cara todas as vezes que meu erro se tornava um incomodo a ti; amei você nos dias de frio, quando tu se tornavas meu aquecedor particular; amei você nos dias que se fazia calor; amei você na primavera; lembra-se das flores que caiam em nosso pátio todos os dias?  Lembra-se dos tombos? Lembra-se dos nossos vizinhos que nos observavam juntando as folhas caídas ao chão? [..] Amei você nos abraços e muito mais nos beijos;amei você nas compras (risos) principalmente quando o cartão de credito estourava (mais risos) Amei você nos dias de carência extrema; amei você nos dias em que tu me deixavas de lado pra assistir futebol e encher a cara com os amigos; amei você nos dias em que nem o cachorro te agüentava mais; Amei você nos dias que ao invés de repousar na cama, eu adormecia em seu colo; amei você no seu sorriso; amei você no olhar; amei você no seu cheiro; amei você no seu ouvir; amei você no chuveiro; no sofá; na rede; na mesa; na sacada; na lareira; no chão; na cama.. em todo o canto de nosso casulo tem rastros do quanto eu amei você. Eu amei você, eu amo você.. amarei você, sempre o amarei. Esse é meu – nosso - ciclo vicioso; amei, amo e amarei.. você.”

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