quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


Mudaram as estações, o mês, e pra fazer benevolência na alma, tudo vai mudar.

Mais um mês vem aí não é mesmo? Mais um nesse ano todo turbulento, todo cheio de ondas altas que quase afogam, mais um no meio desse turbilhão que há dentro de nós mesmos. Mas esse é diferente, é abstrato, é arte, é faxina dentro da alma. Ah doce setembro! A poesia em ti exala, só o nome já traz paz e calma. As flores até parecem que se abrem com mais facilidade -e realmente é assim- e ficam mais bonitas neste bonito setembro. O mês que muitos tiveram a sorte de nascer,e por isso hoje são abençoados pelo céu azul turquesa que deixa no coração a esperança de que tudo será melhor, e será meu caro, acredite. Por falar em acreditar, o cheiro dos amantes que se encontram na pracinha no fim de tarde faz-me com certeza acreditar naqueles amores inimagináveis, que escrevem cartas e mais cartas falando sobre a saudade, afinal, Setembro o meu querido, sempre inspira o coração dos amantes e daqueles que só tem o desapego como companheiro de poesia. Bonito é pensar no acolhimento que esse mês traz… na leveza das danças que inspira nos domingos tediosos de tarde, não é mesmo? Pega todo esse teu mal querido e entrega nas mãos desse setembro tão belo; ele cuida, ele abraça, ele beija na testa, dá cuidado e reciprocidade mesmo que estejas na companhia da solidão. Faz dele teu refúgio, faz dele teu melhor, faz dele mudança mesmo que nada pareça estar mudando. Pega teu cobertor, faz tua mala e volta pra vida nesse mês que tanto te chama e tanto quer te afagar meu caro. Sente o cheirinho das flores? Pois é, é amanhã e ele já ta chamando teu nome. Sinta.

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