segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Você chegou a pensar que com algumas poucas palavras e alguns sentimentos passados, e que com esse seu novo e momentâneo amor, me teria de volta? Comparado a tudo que anteriormente você causou, realmente pensou que após todo esse tempo, me ignorando e me tratando como uma total desconhecida, as lembranças sumiriam com um simples “eu te amo”? Você achou que faria alguma diferença no que somos hoje? Desculpa te decepcionar, mas, não. Não vai sumir, desaparecer, ou mudar qualquer coisa. Após tanto tempo, após meses de angústia, você simplesmente chega, diz coisas que não deveriam ser ditas e ainda tem a coragem de duvidar dos meus sentimentos? Os meus, que de tão fortes e incontroláveis, se tornaram um peso na sua vida após algum tempo de convivência? Você não tem o direito de duvidar, querido. Você não tem o direito de duvidar da intensidade do que tivemos, como não tem o direito de tirar palavras da minha boca. Eu sei o que passei por você. Eu sei o que passei por nós. E sinceramente? Correr atrás agora, quando tudo está muito mais que perdido, não adiantará de nada. Entende isso? Eu não sou mais tua. Eu não sou mais a garota boba que a cada estalar de dedos volta para os teus braços. Lembro que você dizia coisas sobre o que não queria que nós nos tornássemos, e aí está, o fizemos, não? Nós nos tornamos tudo o que não deveríamos ser. Porque, apesar de tudo, nós não somos mais nós. Não existe a gente, não existe mais qualquer relação existente. Você é você e eu sou eu. Separados. Nós não teremos uma história, e nem nos encontraremos no futuro como completos apaixonados que ainda se lembram das boas memórias compartilhadas juntas. Se eu te reencontrar algum dia, tenho absoluta certeza de que seremos estranhos, assim como agora. É, depois de tanto, você não passa de um completo estranho para mim. Por fim, te peço, garoto não venha dizer que me ama novamente. Porque no fundo, eu também te amo, mas felizmente, isso não muda nada.

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