segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eu não quero ser mais um. Daqueles que você ouve uma música, lembra e diz:Esse foi um canalha. Eu não quero. Eu quero ser o cara. Eu quero ser o pai dos seu casal de filhos, o cunhado da tua irmã. Eu quero te fazer feliz. E mesmo se, um dia acabar, eu quero que só tenha momentos felizes pra lembrar. Eu quero comprar sorvete pra você e manchar teu nariz. Quero acordar de manhã, e te ver dormindo, te levar no colo pro sofá pra vermos um filme e deixar a cama bagunçada. Quero ir pra cozinha pra tentar te ajudar a fazer o almoço e estragar tudo, te lambuzar inteira. Ficarmos sujos e morrermos de rir. Quero de tarde sair contigo e ir pro parque. Ficar no banco e depois estender uma toalha no chão e fazer um piquenique. Ver as crianças jogando bola, brincando e ficar discutindo os nomes pra nossos filhos. Um casal, alias. A menina vai ter teu nome, lógico. Quero esperar ali até de noite e deitar contigo na toalha, ficar olhando pra nossa estrela, você encostada em meu peito, ouvindo meus batimentos, e os seus repelindo nas costas. Batidas misturadas. Rápidas, ofegantes. Quero beijar tua cabeça enquanto isso, e brincar com teus cabelos, até que durma. Quero sair pra jantar contigo e chegar encharcado da chuva. Quero ter as discussões de quem ama mais contigo. Quero tomar banho com você e fazer guerra de espuma. Você colocando espuma no rosto e me imitando fazer a barba. Morreríamos de rir, e eu te levaria no colo de lá mesmo, pra cama. Beijaria todo teu corpo. Não dormiria, brincaria com seu nariz, olharia nos teus olhos, esperando que durma. Durmiríamos de conchinha. Eu acordaria de manhã atrasado, e você estaria com minha camisa. Grande, larga. E eu pegaria um dos teus sutiãs e colocaria. Tocaríamos piano juntos. Eu tocaria violão, e você cantaria. Nossa música. Pintaríamos as paredes da nossa casa, e nos mancharíamos todos. Minha mão tremeria de nervosismo, e o pincel repeliria tinta em teu rosto, eu iria tentar limpar e você me sujaria, ficaríamos ali nos sujando, rindo, e depois nos beijando. Acabaríamos caindo no sono. Nossas armários seriam repletos de congelados e biscoitos. Eu tentaria te ensinar a andar de skate, e você a me ensinar a cantar. Riríamos da minha voz esquisita. Iríamos para as lojas de móveis tentar escolher os nossos e acabaríamos não escolhendo nada. Brincando de papai e mamãe, fingindo que aquela casa é nossa. No fim da tarde sentaríamos no cais, tomando sorvete e assistindo ao pôr do sol. Eu com o viol…Minto, você com o violão e eu cantando a música que me ensinou. Não teríamos amigos, nem de trabalho. Seríamos eu, você e nossas estrelas. Mais ninguém. Mas temos ainda que batalhar. Batalhar esses 10000 km de distância entre nós. Entre eu, e você. Mas vamos conseguir. Essa distância, só aumenta o meu amor por você. O desejo, a saudade, a verdade. Porra, Bruna. Eu amo você mais do que tudo. Bruna Gomes Braz, você quer namorar comigo? Tu me permite ser o cara, que vai viver todos esses sonhos aí em cima, com você? Você deixa? Você me ama? Porque eu te amo. E não vou desistir de você. Fica comigo, Bruna. Pra sempre. Eu te amo. Príncipe Invisível, peterk. pra, você. Só pra você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário