segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


“Um dia ela resolveu esquecer os problemas. Pegou qualquer estrada e foi parar em um clube desconhecido, e por lá resolveu ficar. Acordou no dia seguinte em uma casa familiar, mas não conseguia lembrar de nada além da sexta e última dose seguida de tequila. Não sabia o que tinha acontecido. Só sabia que de repente tudo se apagou. Não sabia aonde estava. Só sabia que não estranhava o lugar. E então uma pessoa aparece. Ela não consegue enxergar de primeira e pisca algumas vezes para a sua vista se acostumar outra vez. Ela vê então o rosto de seu melhor amigo, aflito, angustiado. E ela, curiosa, pergunta o que havia acontecido. Ele responde: “Eu estava em casa quando senti um sentimento horrível. Peguei o primeiro ônibus e fui parar em frente ao clube mais estranho que já vi. Eu entrei, quando vi você desmaiando depois de virar uma dose de tequila. Te peguei no colo e vim andando contigo até minha casa.” Ele dá uma pausa, ri e prossegue: “O mais engraçado disso tudo é que você começou a falar enquanto dormia profundamente, e me tirou um sorriso do rosto. Você só dizia meu nome.” Ela ri, chama ele para deitar junto dela e fechando os olhos, dorme tranquilamente deitada em seu peito.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário