Ela tinha acordado atrasada e sua mãe tinha saído. Ia ter que pagar o ônibus. Ela resmungou, e saiu. Não gostava de pegar ônibus, ainda mais aquele hora onde outras pessoas de uma escola pegam. Entrou e se sentou logo, ficou olhando para suas joias e pensando como seria o dia. Até agradeceu pelo ônibus estar vazio. Mais, ele parou. E começou a entrar as pessoas da outra escola, fingiu olhar para a vista. “Estava bom de mais ela pensou”. Olhou no relógio e viu que estava atrasada. As pessoas entraram até lotar o ônibus. Um grupo de 3 estavam sentados na frente, um do lado da menina, e os outros dois no banco do lado. Eles falavam alto, na visão dela não tinha educação. Quando decidiu escutar o que tanto falavam. Estavam falando de um tal menino do grupo que tinha mudado o cabelo. - Está muito estranho. - Falou a menina do lado dela, era uma voz pouco amigável, um pouco de deboche também. - É eu sei.. - Falou o menino, mexendo no cabelo, mais logo a menina do lado dele, que parecia irmã do tal falou: - Deixa ele, se ele quer deixar assim, é o gosto dele. - Ahhh, mais os garotos lá da escola vão zuar ele - A menina do lado da tal moça ainda olhando para suas joias, falara. O menino ia se devender, mais logo a suposta irmã falou: - Deixa ele, é o gosto dele, como já falei.. - Teve uma pausa - Se fossemos ligar para o que os outros pensam eu não sairia de casa, ou teria que ir para essa escola, com um shortinho e um tênis da moda, cheia de maquiagem. Não quero isso, e ele também não. Nós somos o que queremos ser, não aquilo que querem ser. - Ela falou, como se já tivesse falado essa frase muitas vezes para a mesma pessoa. Quando ela ia se argumentar contra a suposta irmã dele a bela moça olhou para a irmã do garoto, não tinha seus lindos cabelos, mais seus olhos demostravam sinceridade, também olhou para a garota do seu lado, era um pouco cheia, e tinha inveja em teus olhos. Parou de olhar, com medo, que aquilo a pegasse. Por sorte tinha chegado na escola, saiu do ônibus e falou:  - A viagem mais longa da minha vida. - E entrou no seu colégio. Mas ficou pensando a tarde inteira no que aquele pobre garota dissera, e então nunca mais julgou os outros pela a parecia ou pela as joias, é sim por suas palavras.