sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


A dor preenchia seu peito, o peito já tão bastado que não aquentava mas. Havia esperança dentro do seu coração como sempre, mais parecia que era repetitivo, cansativo sem muitas mudanças, ele se queixava do desalento daquele suposta vida. A dor não estava mais só no peito, havia tomado seus pensamentos e logo tomou conta de todo o corpo. Sua pele não aguentava mas as feridas que todos os dias pioravam. Ela exclamava por um dia, nunca mais ter que sentir o sangue saindo por suas deixas. Tanto apelou, que parou. Não havia mas novos cortes, só as marcas avermelhadas de sua antiga, ou recente vida. Quando mais o tempo passava mas as cicatrizes se curavam, e percebia que a vida também. O coração não reclamava tanto, e os pensamentos não estavam se iludindo. Gostou da sensação de poder contar com o destino. O melhor, e que não teve medo, pela primeira vez.

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