terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Mas quando se torna doentio, é o momento de parar, certo? Digo, por mais que eu queira ir além e lutar por esta droga de sentimento, eu sei que esta é a brecha para escapar. Escapar da morte. Porque todos sabem que uma história de amor bem sucedida irá acabar estilo Romeu e Julieta. Talvez não a morte física, mas a morte interna. O que muitas vezes, é pior do que levar um tiro no peito. Porque não existem maneiras de escapar. Você é obrigado a conviver com a tua morte interna dia após dias. Fingir estar bem, quando está vivendo um pequeno funeral interno. E tudo culpa daquilo que chamam de “amor”, mas que eu apelidei carinhosamente de suicídio. Um suicídio que metade das pessoas amam cometer, porque acham poético “morrer de amor”. Mas o que para eles é poético, para mim é apenas perda de tempo. Enquanto estão cortando os pulsos, eu estou deixando de me importar. Não sei, talvez sejam as inúmeras frustrações amorosas que me transformaram nisso. Não que eu ache isto algo ruim. É só que eu aprendi a deixar o amor em ultima posição. É menos poético, porém é mais saudável.

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